Agroicone contribui com publicação internacional sobre a produção de biocombustíveis no Brasil e nos Estados Unidos

Cada vez mais as pesquisas científica têm ocupado um papel de suma importância na tomada de decisões econômicas, políticas e sociais ao redor do globo. E esse embasamento científico é especialmente relevante em temas complexos e novos.

A Agroicone, que estuda o conceito de mudança de uso da terra causado pela expansão da agropecuária em geral e de biocombustíveis em particular, já publicou diversos trabalhos sobre o tema e é referência no assunto no Brasil. A mais recente publicação saiu no segundo volume do Handbook of Bioenergy Economics and Policy: Modelling Land Use and Greenhouse Gas Implications, editado por Madhu Khanna, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign), e David Zilberman, da Universidade da California em Berkeley.

O livro trata de aspectos econômicos e políticos da produção de biocombustíveis no Brasil e nos Estados Unidos, com especial atenção para os efeitos nas mudanças de uso da terra e emissão de gases de efeito estufa associados a esta produção.  Especialistas de renomadas universidades, de várias partes do mundo, contribuem com os 17 capítulos, inclusive o editor professor em Berkeley David Zylbermand, que é uma referência mundial em economia dos recursos naturais.

O estudo desenvolvido por Leila Harfuch, Luciane Bachion, Marcelo Moreira e Andre Nassar, da Agroicone, em parceria com Miguel Carriquiry, da Universidad de la Rebuplica (Uruguai), apresenta metodologia para usar dados empíricos para estimar mudanças no uso da terra no Brasil. Intitulado Empirical Findings from Agricultural Expansion and Land Use Change in Brazil, o capítulo apresenta como dados econômicos e de sensoriamento remoto foram usados para estimar elasticidades no modelo BLUM (Brazilian Land Use Model), junto com outras melhorias metodológicas.

“Por meio do modelo BLUM, desenvolvido pela Agroicone há quase dez anos, trazemos neste artigo resultados de simulações que confirmam que a agricultura no Brasil vai continuar a converter cada vez menos vegetação nativa, uma vez que a intensificação da pecuária libera áreas para agricultura”, explica Leila Harfuch, coordenadora do estudo.

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Fonte: Agroicone

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