Desenvolvimento sustentável no comércio internacional é tema de seminários em Brasilia

Como parte do projeto Iniciativa para o Uso da Terra (INPUT), a Agroicone, representada pelo seu diretor geral, Rodrigo Lima, compartilhou, em dois importantes eventos em Brasília (DF), informações para qualificação do debate sobre como tratar o desenvolvimento sustentável no comércio internacional.

O primeiro deles foi o Seminário da Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (SGEF) Novas Disciplinas do Comércio Internacional, onde os temas de meio ambiente – como os padrões ambientais e barreiras ao comércio a partir de requisitos de sustentabilidade – foram abordados. “Junto com outras entidades, tivemos a oportunidade de incitar, por meio do exemplo do Código Florestal Brasileiro, a reflexão acerca de exigências impostas por alguns países, que, muitas vezes, vão além daquelas implícitas nas leis locais”, afirma Rodrigo.

A questão prioritária, segundo o diretor, é que se faz necessário, acima de tudo, identificar quais são os padrões internacionais usualmente utilizados, quem os cria e qual seria a base para suas estruturações. “Apenas seguir um padrão por consenso, não nos torna sustentáveis. Mas, olhando para o Código, que quando implementado colocará o Brasil na vanguarda da sustentabilidade, é um importante passo. Os países que negociam com o Brasil precisam ter ciência dos esforços que realizamos e incorporar uma equivalência às suas regras”, completa.

A outra participação foi no Curso para os futuros Adidos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Rodrigo ministrou uma aula para 40 profissionais, reforçando conceitos sobre agronegócios e sustentabilidade. “Esta foi a primeira vez que pudemos compartilhar o nosso conhecimento com aqueles que representarão nosso País nas relações diplomáticas. É importante que estes profissionais tenham uma visão abrangente  sobre o que é ser sustentável de modo que possam aplicá-la nas relações internacionais”, destaca.

O conteúdo trabalhado durante a aula ressaltou o quão complexa é esta agenda, pautada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, pelas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) do Acordo de Paris e, também, pela implementação do Código Florestal. “Precisamos saber onde estamos e em qual cenário seremos inseridos ao longo dos anos, tendo em vista os possíveis avanços que alcançaremos na agricultura e, também, os padrões globais, estabelecidos de forma unilateral”, ressalta.

Compartilhe: