Agroicone lança estudo sobre 10 anos do Plano ABC e propostas para próxima década

O Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura), aprovado em 2011, reúne tecnologias que permitem aprimorar práticas produtivas e reduzir emissões de gases de efeito estufa – GEE.

O estudo “Plano ABC: Evidências do período 2010-2020 e propostas para uma nova fase 2021-2030”, desenvolvido pela Agroicone, apresenta uma revisão crítica sobre a implementação do Plano ABC desde sua criação e traz propostas para incrementar o Plano ABC, pensando no período 2021-2030, considerando os benefícios que os investimentos em inovação e boas práticas podem trazer para a agropecuária brasileira.

O estudo teve contribuições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), de gestores estaduais do Plano ABC, universidades, organizações setoriais como CNA, FEBRABAN, Associação Brasileira de Criadores de Zebu, Sociedade Rural Brasileira (SRB), Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), além das organizações da sociedade civil como Imaflora, WWF Brasil, FGVAgro.

Visando expandir o entendimento sobre agropecuária de baixo carbono, o estudo sugere ampliar as tecnologias que podem ser incluídas no Plano ABC, como, por exemplo, tecnologias de irrigação, produção de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos animais, energia fotovoltaica e outras alternativas. São também sugeridas práticas que permitem fomentar a resiliência dos sistemas produtivos, como polinização, produção orgânica, agroflorestal, sistemas de produção integrados e regenerativos, recuperação de vegetação nativa, insumos biológicos, adubação verde e outras alternativas.

Além da incorporação de novas tecnologias e práticas, o estudo traz também, proposições para a gestão do Plano ABC, tendo os estados como atores centrais.

Leia o estudo na íntegra.

 

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